Blog do Corvo

Como sua situação é parecida à de uma colega, passo à sua consideração alguns pontos para reflexão, contudo, sem pretensão de aconselhamento. Seu sofrimento não é só seu e nem está sozinha no mundo com ele. Quando um homem heterossexual tem um comportamento evasivo e termina um relacionamento ao argumento de que não quer fazer a namorada sofrer, isso pode indicar que possivelmente seja casado. O fato de ter chorado não significa, por si só, possibilidade de relacionamento duradouro. Muitas vezes as pessoas choram porque não podem fazer o que querem. Talvez a razão, que todos trazemos conosco, tivesse ficado adormecida nele, durante o período em que se encantou com você, e, após algum tempo, tenha despertado novamente para trazê-lo de volta ao compromisso e às responsabilidades que assumiu no casamento. Se assim for, e se você for cristã, naturalmente vai entender que esse homem retomou o caminho da dignidade e isso, em algum grau, é positivo. O que não quer dizer que estar com você fosse indigno, por ser você. O cristão sabe que a destruição de um casamento motivada pela infidelidade resulta comumente em frustração para os dois lados. E se restar comprovado que ele era mesmo casado, quando a tempestade passar, vai se sentir aliviada em não ter participado disso. Observe que somente os verdadeiros cristãos têm a preocupação de evitar a destruição do casamento alheio. Outros segmentos religiosos do ocidente priorizam a paixão sobre o amor, e desconhecem que isso aumenta o número de casamentos desfeitos, resultando em lares destruídos, crianças infelizes e constante frustração e sentimento de desamor principalmente nas mulheres, por serem mais amorosas. Por outro lado, envenenar a mente com pensamentos de feitiço, simpatias, maçonaria, obsessão de espíritos e outras coisas fantásticas só vai prolongar o sofrimento, fazendo o cérebro trabalhar exaustivamente com análises e revisões intermináveis de tudo o que aconteceu, como se alguma solução mágica estivesse esperando para ser descoberta. Já pensou como seria o mundo se essas coisas fossem verdade, como dizem que são? Se as pessoas fossem tão frágeis e vulneráveis como querem os supersticiosos? Estaríamos ainda na Idade da Pedra e nada teria evoluído, pois sempre algum espírito obsessor ou alguma simpatia ou “trabalho” ia impedir que uma coisa nova fosse feita ou que alguém tivesse êxito no que faz. O mundo em que vivemos é luminoso e o bem está aí diante de nossos olhos. Aqueles que são cristãos e batizados, nada têm a temer com questões supersticiosas. Uma cruz foi-lhes desenhada na testa, pelos dedos molhados em água benta do Padre, significando que alguém foi acolhido e será protegido pelo Criador e suas Hostes Angelicais. Abraços.

Prezada Sara, não saberia lhe dizer se os maçons precisam ou não de uma autorização desse tipo. Nesse caso, o melhor seria perguntar a algum deles. Pessoalmente, creio que não. Uma organização, no mundo de hoje, seja de que finalidade for (religiosa, filosófica ou social), que reclamasse o direito de decidir a vida amorosa de seus membros teria uma ideologia tão retrógrada, dominadora e alienadora que tal fato se tornaria público imediatamente. Como ocorre com alguns movimentos que se intitulam religiosos, mas que servem de veículo a excentricidades de seus fundadores, posições radicais e violadoras de direitos humanos logo chegariam ao conhecimento e à reprovação da opinião pública. O segundo maior bem do ser humano é o livre arbítrio. A liberdade de fazer suas próprias escolhas, até as erradas, e suportar os efeitos delas decorrentes. Portanto, somos livres para escolhermos o que quisermos, mas também de suportarmos as conseqüencias dessas escolhas. Se positivas, o retorno nos trará harmonia. Se negativas, sofrimento e ansiedade. A liberdade do ser humano é algo tão importante, que considerável parte da humanidade ainda não a compreende bem. Veja o exemplo dos países que violam direitos humanos. Qualquer pessoa que freqüente as aulas introdutórias de um curso de Direito, em boa universidade, compreenderá o quão importante é assegurar a liberdade. Infelizmente, muitos têm dificuldade em entendê-la porque jamais foram livres em suas vidas. Seja pela educação, pela religião ou pela superstição não puderam desenvolver a capacidade de tomar decisões. E assim confundem liberdade (art. 1o. da Constituição da República Federativa do Brasil) com desordem. O homem livre é um homem seguro. E toda pessoa segura encontra e promove harmonia e estabilidade em sua vida. Logo, um ser humano livre será uma pessoa melhor, mais justa, mais tolerante com as dificuldades alheias e, no geral, mais feliz. Se está em posição de exigir ou disciplinar alguém (como empresários e militares), cumprirá seus deveres, mas com justiça. Jamais tirania ou dominação. A verdadeira liberdade ainda é um ideal que se busca com dificuldade, pois há também aqueles que não desejam ser livres, já que isso implica em assumir completa responsabilidade por sua vida. Muitos desejam ser governados, desejam que lhes digam que roupas vestir, que livros ler, que músicas ouvir e o que assistir na TV. A verdadeira liberdade é algo a ser adquirido através de muita reflexão e das experiencias da vida. É sair do cercadinho, da zona de conforto e tomar as rédeas da vida, assumindo os riscos que virão e sabendo que não há outro responsável pelos próprios fracassos. Mas, voltando à sua pergunta, talvez seja uma boa opção conversar com esposas de maçons e obter delas os esclarecimentos que deseja. Seria também uma ótima oportunidade para verificar se são felizes, se sua vida é organizada e se seus filhos são harmoniosos, dentre outras coisas. Provavelmente, no seu círculo social, há várias mulheres que são casadas com maçons e não será difícil encontrar uma com quem possa esclarecer suas dúvidas. Abraços.

muito obrigado mas eu cuido disso

concordo com vc marques.sou maçom e tbm nunca me falaram nada sobre isso.